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Tarso apoia metas de Minc para preservação do meio ambiente
Ministro considerou 'positiva' a polêmica dentro do governo, porque reflete debate que existe na sociedade
Vannildo Mendes, da Agência Estado
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Em demorada reunião, na última terça-feira, com o presidente Lula, Minc e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, não conseguiram chegar a um consenso sobre a posição que o Brasil deverá apresentar, em dezembro, na reunião mundial de Copenhague (Dinamarca) sobre mudanças climáticas. O ponto principal de divergência foi a projeção de crescimento da economia. Minc traçou suas metas para um cenário no qual a economia cresceria 4% ao ano; Dilma discordou e exigiu que as metas de redução das emissões de gases poluentes levassem em conta uma previsão de crescimento de 5% a 6% da economia.
Tarso Genro, anunciou que, como ministro da Justiça, continuará dando força à Polícia Federal no combate ao desmatamento e a outros crimes ambientais. "Vou dar força a esse polo de atuação e mobilizar a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional de Segurança Pública nessa tarefa.".
O ministro considerou "positiva" a polêmica dentro do governo, porque, no seu entender, reflete um debate que existe na própria sociedade. "O importante é que estamos no bom caminho nessa questão", disse Genro, referindo-se à política do governo brasileiro de equilibrar desenvolvimento e sustentabilidade.
Ele fez uma ressalva: "De outra parte, nós não podemos ter uma visão idealista no sentido de defender o improvável, como, por exemplo, marcar data para o desmatamento zero. Aí, seria uma irresponsabilidade, uma promessa para não ser cumprida."
O ministro da Justiça disse também, referindo-se ao embate dentro do governo: "Sempre que a coisa empata, quem arbitra é o presidente Lula, a quem nós todos estamos subordinados." Genro deu as declarações após empossar os novos integrantes do Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp).
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